PROCESSO PENAL E DISCRIMINAÇÃO DA MULHER: AS RELAÇÕES ENTRE O DISCURSO JURÍDICO E O PROCESSO RÉGIO ENTRE OS SÉCULOS XVI E XVIII

Autores

  • Ana Lúcia Sabadell UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.24861/2526-5180.v5i8.120

Resumo

A investigação tem por objeto a realização de uma reflexão histórica sobre a discriminação da mulher na idade moderna. Para tanto a metodologia utilizada estruturou-se na coleta e análise de dados dos discursos penais da época, seguida de uma reflexão crítica.

Referências

ALESSI PALAZZOLO, G. Prova legale e pena: la crisi del sistema tra evo medio e moderno. Napoli: Jovene, 1979.
ALTVATER, L. Die Ordnung rationaler Weltbeherrschung. Revista Prokla, núm. 95, 1994, p. 186-226.
AQUINO, T. Suma Teológica, II, São Paulo: Edições Loyola, 2005.
ARENDT, H. Vita activa oder Vom tätigen Leben.München: Pipper, 1999.
BARBOSAE, A. Repertorium iuris civilis et canonici, in quo alphabetico ordine principaliores, & praticae utriusque Juris Conclusiones collectae indicantur, & magnam Doctorum copia exornantur. Lugduni: Sumptibus Anisson & Joannis Posuel, 1713.
BRANDÃO, C. O Direito canônico na história do direito. Análise dos anos iniciais de sua formação. In: Duc in Altum. Cadernos de Direito,Recife, V.8, n.15, Maio-Agosto. 2016, p.5-25.
_____________; FRANCISCO DA SILVA, A. O Direito canônico nascente na Igreja imperial e nos primeiros concílios ecumênicos do século IV. In: Duc in Altum. Cadernos de Direito, Recife, V.8, n.16, Setembro-Dezembro. 2016, p.43-54.
CLAVERO, B. 1990. "Delito y pecado. Noción y escala de transgresiones", in: F. Tomas y Valiente e outros (org.), Sexo barroco y otras transgresiones premodernas, Alianza, Madrid, p. 57-89.
CLAVERO, B. 1990a. "Almas y cuerpos. Sujetos del derecho en la edad moderna", in: Studi in memoria di Giovanni Tarello, v. I, Milano: Giuffre, p.153-171.
DAVIS, N. Z. Donne e politica. In: Georges Duby e Michelle Perrot (orgs.) Storia delle donne. Dal Rinascimento all’età moderna. (coordenação de Natalie Zemon Davis e Arlette Farge). Bari: Laterza, 2000, p.201-219.
FOUCAULT, M. Surveiller et punir. Naissance de la prison. Paris: Gallimard, 1975.
GRIECO, S. F. M. Corpo, aspetto e sessualità. In: Georges Duby e Michelle Perrot (orgs.) Storia delle donne. Dal Rinascimento all’età moderna. (coordenação de Natalie Zemon Davis e Arlette Farge). Bari: Laterza, 2000, p. 53-99.
HESPANHA, A.M. Panorama histórico da cultura jurídica européia. Lisboa: Europa América, 1998.
____________.El estatuto Jurídico de la mujer em el derecho común clásico.(2003) Disponível em: https://sites.google.com/site/antoniomanuelhespanha/home/textos-selecionados
____________. “Carne de uma só carne”. Para uma compreensão dos fundamentos histórico antropológico da família na época moderna. (1993) Disponível em: https://sites.google.com/site/antoniomanuelhespanha/home/textos-selecionados
HUFTON, O. Donne, lavoro e famiglia. In: Georges Duby e Michelle Perrot (orgs.) Storia delle donne. Dal Rinascimento all’età moderna. (coordenação de Natalie Zemon Davis e Arlette Farge). Bari: Laterza, 2000, p.15-52.
JEROUSCHEK, G. Geburt und Wiedergeburt des peinlichen Strafrechts im Mittelalter. In: Festschrift für Kroeschell, München: Beck, 1997.
KLAPISCH-ZUBER, C. Masculino/Feminino. In: Jacques Le Goff & Jean-Claude Schmitt (orgs.) Dicionário Temático do ocidente medieval. Vol. II. São Paulo: EDUSC, 2002, p.137-149.
LÈVY, J. Ph., La Hiérarchie des preuves dans le droit savant du Moyen-Âge depuis la renaissance du droit romain jusqu’à la fin du XIVe siècle. Paris: Sirey, 1939.
LÈVY-BRUHL, H. La prevue Judiciaire. Ètude de sociologie juridique. Paris, 1964.
MICHELET, J. Die Frauen der Revolution. Baden-Baden: Suhrkamp, 1984.
OKIN, S.M. Women in Western Political Thought. Princeton: Princenton University Press, 7a.edição, 1992.
PlATÃO. A República de Platão. São Paulo: Martin Claret, 2007.
PULEO, A. H. (org.) La ilustración olvidada: La polémica de los sexos en el siglo XVIII. Condorcet, De gouges, De Lambert y otros. Madrid: Anthropos, 1993.
PRODI, P. Uma história da Justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
QUARTA, C. L’utopia platonica. Milano: Franco Angeli, 1985.
QUEVEDO y HOYOS, A. Livro de indícios y tormentos; que contiene toda la practica criminal, y modo de sustanciar el processo indicativamente, hasta descobrir el delito y el delincuente, y ponerle en estado de condenarle, ò absolverle. Madrid: Imprenta de Francisco Martinez, 1632.
ROSONI, I. Quae singula non prosunt collecta iuvant. La teoria della prova giudiziaria nell’ Età Medievale e Moderna. Milano: Giuffrè, 1995.
SABADELL, A. L. La tortura judicial en la España del Antiguo Régimen y en el Brasil colonial: referencias normativas y doctrinales. Tese de master apresentada no Departamento de Ciência Política e Direito Público da Faculdade de Direito da Universidade Autônoma de Barcelona, Barcelona,1991.
____________. Tormenta Iuris Permisisone. Folter und strafverfahren auf der ibersichen Halbinsel (16-18 Jahrhundert). Berlin: Duncker & Humblot, 2002.
__________. Reflexões sobre a metodologia na história do direito. In: Cadernos de Direito, vol.2, núm.4, 2003, p.25-39.
SISSA, G. Filosofie del genere: Platone, Aristotele e ladiferenza dei sessi. In: Georges Duby e Michelle Perrot (orgs.) Storia delle donne in Occidente. L’Antichità (coordenação de Pauline Schmitt Pantel). Bari: Laterza, 2000, p.58-100.
VIGARELLO, G. Histoire du viol. XVI-XX siècle.Paris: 1998.
WOLLSTONECRAFT, M. A vindication of the rights of woman. London: Penguin Books, 2004.

Downloads

Publicado

2020-04-26

Como Citar

Sabadell, A. L. (2020). PROCESSO PENAL E DISCRIMINAÇÃO DA MULHER: AS RELAÇÕES ENTRE O DISCURSO JURÍDICO E O PROCESSO RÉGIO ENTRE OS SÉCULOS XVI E XVIII. Delictae Revista De Estudos Interdisciplinares Sobre O Delito, 5(8), 32–67. https://doi.org/10.24861/2526-5180.v5i8.120